Shantala: A massagem do amor

O post de hoje foi escrito pela Cláudia Bogossiam, minha amiga querida que não pensa em ser mãe tão cedo, mas mesmo assim me atura conversa comigo sobre tooodas as coisas que envolvem a maternidade!

Ela não é demais gente?? =)

Claudééénha muito obrigada pela colaboração! E fica a dica pra quem quiser participar do blog. Me escreva no facebook clicando aqui ou na janelinha ali do lado direito!

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“A massagem dos bebês é uma arte

tão antiga quanto profunda.

Simples, mas difícil.

Difícil por ser simples.

Como tudo o que é profundo.”

F. Leboyer.

Todas nós sabemos o quanto o contato, o toque no bebê é fundamental para manter a conexão entre a mamãe e o neném. Descoberta pelo médico francês Frédérick Leboyer, a Shantala, arte milenar da massagem indiana, é um caminho profundo e lindo para aumentar cada vez mais esse vínculo.

 Quando estava de passagem pela Índia, Leboyer se deparou com a cena de uma mulher num calçada massageando seu bebê, seu nome era Shantala. Leboyer  acompanhou e fotografou durante dias a massagem da mãe indiana, buscando captar atentamente cada movimento. O resultado foi o livro: SHANTALA, massagem para bebês: uma arte tradicional, responsável por espalhar pelo mundo a arte do amor materno indiano.

Muito além de estimular o desenvolvimento do bebê, a massagem é uma experiência sensorial e sentimental, tanto para a mãe quanto para o filho. O toque dos pais no bebe são também uma forma de comunicação, através dos movimentos você mostra para ele o seu amor, o carinho.

Segundo o livro de Leboyer você deve fazer a massagem em um lugar aquecido; se estiver no verão, é bom fazer ao ar livre. Para fazer a massagem você irá precisar de óleo vegetal - aquele de amêndoa sabe? - ele irá facilitar os seus movimentos e suavizar o toque no bebê. A criança deve estar em jejum, o que quer dizer que a massagem não deve ser feita depois da mamada no peito ou na mamadeira. A mãe deve ficar sentada no chão, coloque um tapete, ou uma toalha e sente-se em cima; isso porque você mesma será o apoio do neném, o que aumenta o contato entre vocês. E o mais importante, enquanto estiver fazendo a massagem, não pense nas compras, no trabalho, no marido, apenas esteja ali com o seu filho, converse com ele, mesmo que em silêncio, cante baixinho, participe de corpo e alma daquele momento.

Para ver os movimentos da massagem e as lindas fotos de Leboyer, confira a versão em PDF do livro. 

Cláudia Bogossiam: Formada em Pedagogia pela USP, trabalhou com crianças de 6 meses à 2 anos durante 3 anos em instituições de ensino e espaços lúdicos de desenvolvimento infantil. Hoje se dedica à faculdade de jornalismo.

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*Seguem umas fotinhos fofas pra vocês se animarem com esses bebês fofos!